O altar sempre foi central em celebrações litúrgicas. Desde os primeiros ritos cristãos, o sacrifício de Cristo tem sido continuamente reapresentado pelo altar religioso.
Seja feito de pedra, madeira de nozes, madeira de cinzas, carvalho ou qualquer outro tipo de material, o altar é certamente um dos móveis litúrgicos que os visitantes notam assim que entram em uma igreja.
Ao contrário do tabernáculo, do ambo ou da fonte de batismo, o altar sempre teve uma certa importância não só na religião católica, mas também em muitas outras religiões diferentes.
Desde os primórdios, esta mesa sagrada era reservada para sacrifícios e celebração de rituais religiosos, como missas. Na religião cristã, na verdade, o altar manteve uma importância considerável, tanto que é central em edifícios religiosos.
No entanto, como muitas palavras, o termo altar vem do latim “ara”, que por sua vez deriva do verbo “arere” (queimar). Por essa razão, o altar era originalmente feito de pedra, um material resistente ao fogo que, na religião cristã, simboliza o Espírito Santo descendo do céu.
Apesar disso, esta mesa cristã é na verdade o resultado de altares judeus e pagãos, onde no entanto o altar cristão é interpretado mais como altar do Holocausto, uma mesa onde o Cordeiro de Deus é imolado, em referência à Última Ceia de Cristo e Seu sacrifício subsequente.
Nos tempos antigos, o altar tinha uma forma quadrada (por exemplo, Ravenna, St. Apollinaris, século VI) e isso se dava principalmente ao fato de que “[…] as quatro partes do mundo foram nutridas e sempre serão nutridas por ele; alto e voltado para o céu, porque seu mistério é alto e celestial e transcende a terra” (Simeão de Tessalônica).
Por último, mas não menos importante, é a presença de muitos suprimentos litúrgicos diferentes: um linho de altar, uma cruz, simbolizando o sacrifício de Cristo, Sua morte e Sua Ressurreição, mas também velas simbolizando a presença de Jesus. No entanto, seus arranjos nos altares nunca foram feitos de forma casual.
Na verdade, para facilitar a celebração litúrgica para o padre, a cruz deve ser central, entre as duas velas do altar.
Por que o Noivo fica à direita no altar?
Mais uma vez, você terá que olhar para a Idade Média para ver onde essa tradição começou. Depois de ler sobre os padrinhos originais e a origem da lua de mel, você já deve saber que antes de sabermos que a Terra era redonda, achávamos que era uma ideia incrível negociar e vender mulheres através do casamento.
De vez em quando, depois que o noivo capturava uma mulher como sua noiva, sua família, ou algum cavaleiro ansioso em armadura brilhante viria em seu socorro antes que a escritura do casamento fosse assinada para evitar que a mulher se tornasse propriedade do noivo.
Ao ficar no altar, a noiva ficou à esquerda para permitir que o noivo usasse seu “braço de espada”, que é sua mão direita. Se algum homem passasse pela linha de padrinhos de guarda no altar, o noivo seguraria sua noiva com a mão esquerda e empunharia sua espada com a direita contra qualquer agressor próximo.
