O checklist de SEO técnico é um dos pontos mais importantes para o ranqueamento de páginas de um site. No conteúdo de hoje, separamos um verdadeiro emaranhado de informações simplificadas e ainda sim detalhadas, sobre como funciona o SEO técnico e como aplicá-lo. Portanto, caso queira conhecer o nosso checklist de SEO técnico, acompanhe-nos até o final do conteúdo e saiba mais. Vamos lá!
Checklist de SEO técnico: os principais pontos que o compõem!
E então, qual é o checklist de SEO técnico? Dependendo do nível e tempo de intervenção em que a análise é necessária, é possível criar diferentes tipos de listas de verificação. Cada verificação deve ter como objetivo analisar todos os aspectos mais ou menos técnicos que possam afetar um ou mais pontos relacionados a:
- Varredura de erros;
- Indexação de páginas;
- Posicionamento de conteúdos.
Começando pelos prioritários, veja o que levar em consideração:
1. Site escaneável
A primeira coisa a verificar é se o site é acessível pelos algoritmos do motor de busca. Essa análise faz parte da primeira etapa de controle (scan) de um checklist de SEO técnico, pois permite entender se o site pode ser analisado pelo Google Bot.
Os motivos de uma falha de acesso ao site pelos algoritmos são muitos, muitas vezes triviais, mas podem, no entanto, afetar o rastreamento e a consequente indexação do mesmo.
2. Robots.txt
Ligado ao ponto acima, é importante verificar o status do robots.txt inserido na raiz do seu site. Isso não deve bloquear acidentalmente seções ou excluir conteúdo útil que merece ser indexado.
É um sistema importante que permite dar indicações aos algoritmos dos motores de busca e em alguns casos, através de diretivas corretas, economizar até mesmo o “rastreamento de orçamento”. É um arquivo delicado que merece atenção especial.
3. Indexação somente para mobile
Hoje seu site deve necessariamente ser responsivo e deve se adaptar corretamente a todos os dispositivos móveis do mercado. Já em 2015, o Google havia declarado que ter um site compatível com dispositivos móveis era um fator de SEO e, em 2016, introduziu a indexação móvel.
4. Experiência do usuário: Web Vitais
Concentre-se nos novos parâmetros introduzidos pelo Google em 2020 no Web Vitals. Eles medem a experiência do usuário na página e são:
- LCP (Largest Contentful Paint): mede o desempenho de carregamento do maior elemento da página. O LCP deve ocorrer dentro de 2,5;
- FID (First Input Delay): mede a interatividade. A página deve ter um FID inferior a 100 milissegundos;
- CLS (Mudança de layout cumulativa): mede a estabilidade visual. As páginas devem obter CLS abaixo de 0,1.
Por ser um tema bastante complexo. Recomendamos que você estude bem esta documentação do Google e procure ajuda de um desenvolvedor competente.
5. Velocidade do site
Uma análise da velocidade do seu site certamente não pode faltar no seu checklist de SEO técnico. Trata-se da otimização do lado do código do seu site. Comece a compactar suas imagens, CSS e JavaScript. Monitore seu site com GT Metrix ou Pingdom Tools e Page Speed. Você entenderá os pontos fortes ou fracos do lado da velocidade de carregamento de páginas.
6. Estrutura do site
Você criou uma estrutura de navegação ordenada e clara? Você dividiu logicamente as categorias, subcategorias e quaisquer páginas de produtos ou serviços? Verifique se a estrutura interna do site está construída corretamente.
A organização dos “SILOS” pode ajudá-lo a entender como organizar tudo. É uma abordagem popular há vários anos, mas acreditamos que ainda possa ser usada para tornar os vários caminhos de navegação claros para o bot e os usuários.
7. Sitemap.xml
Você gerou um sitemap? Existem vários plugins para CMS ou software online para criar um. Este elemento é importante porque fornece um índice do seu site para os motores de busca. Digite-o no Google Search Console e “envie-o” ao Google.
Use um sitemap para cada idioma do seu site, e, se você puder dividir os sitemaps por tipo de conteúdo, melhor ainda. Por exemplo: um sitemap site para páginas, para postagens de blog, para categorias, etc.
Você também pode criar uma versão HTML que seja útil para seus usuários inserirem, por exemplo, no rodapé do site. É uma abordagem um pouco antiga, mas ainda pode ser muito útil em alguns contextos, pelo menos no lado da experiência do usuário.
8. Os URLs
Os URLs do seu site devem ser falantes ou compatíveis com SEO. Mesmo olhando apenas a URL, o usuário deve entender em qual seção do site ele está localizado. Não use códigos ou caracteres especiais em URLs, se possível.
9. Rel Canonical
O rel canonical é uma tag usada para gerenciar conteúdo duplicado em páginas com URLs diferentes. Graças a esta tag, é possível dar ao Google a indicação em qual página é a canônica entre as duas.
Em um serviço CMS como o WordPress, isso já é inserido nativamente, mas muitas vezes em soluções personalizadas, por engano, essa tag não é utilizada. Preste muita atenção a este aspecto no seu checklist de SEO técnico. Até a próxima!