5 dicas para o imigrante brasileiro se instalar

Quem pretende morar em um país desenvolvido como o Canadá, os Estados Unidos, a Alemanha, entre outros países de Primeiro Mundo, é muito importante conhecer o idioma da nação pretendida.

Seja o inglês, seja o francês, seja o alemão, uma das formas de conseguir se adaptar melhor em um país diferente é falando a língua dessas pessoas, pois, dessa forma, conseguimos vagas de emprego rapidamente, aproveitando para desenvolver ainda mais habilidades de fala.

Abaixo, separamos 5 dicas para que o imigrante brasileiro se situe em outra nação e consiga se adaptar mais rápido a essa nova cultura.

Definir onde e com quem vai ficar quando chegar

Ir para outro país não é fácil, pois, o processo de adaptação não é tão fácil quanto alguns filmes e novelas demonstram e, fazer isso sozinho é ainda mais difícil.

Portanto, antes de migrar para outro país, procure fazer amizades verdadeiras na internet com pessoas nativas, caso não tenha nenhum contato morando por lá.

Hoje em dia, a internet possibilita que diversas pessoas ao redor do planeta conversem em tempo real e isso aumenta a capacidade de criar laços afetivos fortes com desconhecidos que moram em outras nações.

Quando conhecemos alguém que está disposto a abrir a porta de suas casas para que a gente possa morar em outra nação, devemos aproveitar isso, pois, a primeira dificuldade de quem chega em um país diferente como imigrante é a localização de uma casa para morar, visto que essas pessoas não chegam com tanto dinheiro a ponto de alugar um imóvel, além do fato de que não temos crédito no mercado imobiliário de outro país quando emigramos.

Então, nossa primeira dica é: definir onde e com quem vai ficar quando chegar, pois, sozinho é muito mais difícil se adaptar.

Não começar a fazer compras imediatamente

Quando chegamos em outros países e vemos que a inflação não é tão alta em nações desenvolvidas, a vontade que temos é de gastar desenfreadamente nossas economias com produtos que não conseguiríamos comprar morando no Brasil.

Mas, essa prática deve ser evitada de forma rígida, pois, quando migramos, não fazemos isso com muito dinheiro e, portanto, até conseguirmos uma vaga de trabalho, uma moradia sem depender de favores e uma qualidade razoável de vida, devemos economizar cada centavo.

Quando pensar em gastar, compre itens essenciais de limpeza, de higiene e alimentos, pois, quaisquer outros produtos podem esperar.

Trabalhar o quanto puder

Uma dica essencial para quem está migrando para um país desenvolvido é: não tenha preguiça de trabalhar.

Quem chega em uma nação desenvolvida, não pode pensar que encontrará logo uma vaga de emprego que é disputada até mesmo pelos nativos daquele país, então, resta aceitar tudo que vier pela frente.

Todas as pessoas sabem fazer alguma coisa ou exercem alguma profissão, até mesmo porque, se elas estão migrando é porque se garantem em qualquer lugar do mundo com seu trabalho.

Por isso, a dica é trabalhar o quanto puder: ofereça os serviços de porta em porta a preços abaixo da tabela do país para cativar clientes, atue em áreas que não é especialista para garantir o mínimo de renda para a subsistência.

Ou seja, fazer a economia particular girar para começar a crescer financeiramente em um país desenvolvido que, convenhamos, oferece muito mais oportunidades para quem procura.

Economizar até se estabelecer

Nessa dica, vale aquela regra: dinheiro nunca é muito. Devemos economizar ao extremo quando chegamos em outro país na condição de imigrante, pois, enquanto não conseguimos se estabelecer nessa nação, não temos de onde tirar renda para fazer a reposição do que gastamos e, o dinheiro sempre acaba.

Por isso, seja extremo ao economizar no início da imigração, comprando itens mais baratos mesmo que tenham menor qualidade, alugando cômodos muito pequenos, caso não seja possível morar de favor, andando sempre a pé para economizar no transporte, pois, esses pequenos gastos são, para os imigrantes, o início da ruína financeira dessas pessoas.

Se, aqui no Brasil, sobrevivemos com pouco, podemos viver bem com pouco em uma nação desenvolvida que, em pouco tempo, oferecerá uma melhor qualidade de vida que levaríamos anos para conseguir aqui.

Adaptar-se à cultura e à língua

Quando se pensa em imigração, a primeira palavra que vem à mente é adaptação, pois, é disso que se trata a maior dificuldade de pessoas que nasceram e foram criadas em ambientes completamente distintos dos que são encontrados em outros países.

Por exemplo, imagine um brasileiro que, todos os dias, durante trinta anos, acorda e toma seu café acompanhado de um pão francês chegando aos Estados Unidos e encontrando mesas de café da manhã com bacon e ovos? Esse é somente um exemplo para ilustrar, já que as pessoas podem encontrar pães e café nos Estados Unidos também, mas, a cultura não é de consumir isso pela manhã.

Da mesma forma que temos que nos adaptar à culturas diferentes, precisamos aprender a cada vez mais sobre a língua falada em outros países, com seus dialetos característicos que curso nenhum ensina melhor que os nativos.